terça-feira, 14 de outubro de 2008

Anti vespera do natal

Estive com ele em uma noite que era antivespera de natal.
Muitos familiares juntos e como sempre a troca de olhares significativos.
Podemos dizer que era um tipo de festa meia profana.
Ainda não eramos totalmente intimos, em um sentido de almas, mas nossos corpos já se conheciam desde o sempre.
Noite longa só no fim pudemos nos entregar aos desejos absoluto da pele.
De maneira sorrateira entrei em uma sala e ali no escuro total começamos a nos beijar.
O tempo parou novamente.
Não havia tempo para palavras, parecia que estavamos tomados por algo maior.
Todas as vezes são assim.
Quando a paixão toma a alma a lucidez vai embora.
Não era lugar, nem a hora.
As mãos deles são rudes e gentis, um contraste adoravel.
O beijo quente e famito, algo sem sentido sussurado.
Não tinha jeito.
O corpo é um bicho sem comando mental e no comando absoluto do coração.
Aquele suor lascivo e gostoso.
Ele pediu eu cedi.
Loucura total.
Fizemos um amor rapido e ao mesmo tempo eterno.
Quando voltei em mim ouvi longe ele gemendo meu nome:
Anna ai Anna voce e uma delicia e eu te quero.
Eu tambem queria Ele.
Bom Natal Amor!

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