quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Aprendi que

“Seja qual for o relacionamento que você atraiu para dentro de sua vida numa determinada época, ele foi exatamente aquilo que você precisava naquele momento”.
Deepak Chopra







terça-feira, 14 de outubro de 2008

Anti vespera do natal

Estive com ele em uma noite que era antivespera de natal.
Muitos familiares juntos e como sempre a troca de olhares significativos.
Podemos dizer que era um tipo de festa meia profana.
Ainda não eramos totalmente intimos, em um sentido de almas, mas nossos corpos já se conheciam desde o sempre.
Noite longa só no fim pudemos nos entregar aos desejos absoluto da pele.
De maneira sorrateira entrei em uma sala e ali no escuro total começamos a nos beijar.
O tempo parou novamente.
Não havia tempo para palavras, parecia que estavamos tomados por algo maior.
Todas as vezes são assim.
Quando a paixão toma a alma a lucidez vai embora.
Não era lugar, nem a hora.
As mãos deles são rudes e gentis, um contraste adoravel.
O beijo quente e famito, algo sem sentido sussurado.
Não tinha jeito.
O corpo é um bicho sem comando mental e no comando absoluto do coração.
Aquele suor lascivo e gostoso.
Ele pediu eu cedi.
Loucura total.
Fizemos um amor rapido e ao mesmo tempo eterno.
Quando voltei em mim ouvi longe ele gemendo meu nome:
Anna ai Anna voce e uma delicia e eu te quero.
Eu tambem queria Ele.
Bom Natal Amor!

Em águas cristalinas

Todo Homem é um rei.
Um verdadeiro gentleman, daqueles que leva sua rainha em um castelo perdido na Escocia.
Cheiroso, atencioso, protetor, acolhedor.
Noites regadas a champgne francesa e casaco de vison.
Aguas cristalinas de um rio seguro e transparente.

A primeira vez

Aconteceu em uma tarde de um mes qualquer.
Muitos amigos juntos e estavamos em meio aquela ansiedade explosiva de nos encontrarmos
após aquele almoço.
As pessoas falavam e nos só trocavamos olhares.
Tudo bem que já haviamos nos vistos uns dias antes, mas aquela tarde era especial.
Não entendia nada do que estava sendo falado.
A mente havia sido dominada pelos sentidos e só pensava na hora que ficariamos juntos.
Depois de uma longa espera nos encontramos em um motel qualquer, mais tarde seria o ponto
de encontro de varios e varios outros encontros.
Cheguei primeiro ; ele depois.
Aquela mistura de vergonha e vontade louca de tudo acontecer.
Falamos pouco desde o começo a coisa da pele foi forte.
Podia sentir os atritos dos nossos corpos semi vestidos ainda.
Ah quando há pele há tudo.
As roupas foram caindo e ainda loucos de desejo e mortos de vergonha fomos criando uma atmosfera mais intima.
Os beijos dele no meu pescoço, no meu colo, nos meus seios.
Meus gemidos quase sussurados ao pé do ouvido dele.
Nossos corpos se esfregando em um ritmo proprio e alucinante.
Ele me colocou por cima e no exato momento que iriamos nos unir meu celular tocou.
Houve um segundo de indecisão, quando ele tomando o comando da situação me pediu, olhando
fixamente dentro dos meus olhos:
-"Não atende!"
Não atendi nem poderia, estava entregue naquele momento, nada mais parecia ter importancia.
Nesse instante ele me penetrou devagar porém intensamente, o mundo parou por uns minutos.
Nossos olhos se encontraram e a magia então se consumou.
Foi a primeira de muitas tardes magicas.